sexta-feira, 9 de maio de 2008


A Pneumonia matou no ano passado mais de seis mil portugueses, tendo o número de internamentos associados à doença, subido 6%, revelam dados do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias citados hoje pelo Diário de Notícias.

Segundo o relatório de 2007 do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, que será apresentado no final do mês, em 2006 a pneumonia foi a causa de morte de seis mil portugueses, confirmando-se como a principal causa de morte entre as doenças respiratórias.
Apesar da mortalidade por pneumonia se manter estável, com cerca de 18 por cento dos doentes internados nos hospitais a falecer, o número de internamentos aumentou no ano passado 6 por cento em relação ao ano anterior, situando-se acima dos 34 mil.
O número de internamentos não tem em conta os doentes hospitalizados devido a outras patologias, mas que também tinham pneumonia.
«Ao todo o número de casos sobe aos 50 mil», disse ao Diário de Notícias (DN) o pneumologista e presidente da Associação Nacional da Tuberculose e Doenças Respiratórias, Teles Araújo, que justifica o aumento dos casos com o reforço da resistência aos antibióticos e com a idade dos doentes, na maioria com mais de 65 anos.
Segundo dados do relatório, em 91 por cento dos casos a morte por pneumonia ocorreu em doentes idosos.
O Norte e o Centro do país são as regiões com mais casos de internamento devido a doenças respiratórias, mas a mortalidade é maior no Centro e na Madeira.
Relativamente a outras doenças respiratórias, o relatório revela uma tendência de subida do cancro do pulmão, com 4.700 casos de internamento e 32 por cento de mortalidade, mesmo assim menos 1 por cento de óbitos.
Teles Araújo alertou para as falhas da prevenção antitabágica nas escolas, adiantando que os programas se ficam pelo 9º ano, esquecendo os jovens acima dos 15 anos.
Também em sentido crescente estão as doenças alérgicas, como a asma, que abrangem mais de um milhão de portugueses, mas apresentam «mortalidade reduzida» devido ao controlo da doença.
A diminuir está também a tuberculose, apesar de, segundo o relatório, continuar muito alta.
As doenças respiratórias são a terceira causa de morte em Portugal e as pneumonias são responsáveis por 5,3 por cento de todos os internamentos em 2005.

sexta-feira, 18 de abril de 2008


COMPLICAÇÕES DA PNEUMONIA



As conseqüências de uma pneumonia dependem muito da idade da pessoa acometida, do tipo de pneumonia e do estado geral de saúde anterior à pneumonia. As pessoas com doença cardíaca ou pulmonar prévias têm mais risco de complicações.
A complicação mais comum da pneumonia é o derrame pleural. Os pulmões são revestidos por duas membranas, as pleuras. O derrame pleural é o acúmulo de líquido entre essas membranas. Algumas vezes esse líquido pode se transformar em pus, que deverá ser drenado para o controle da infecção.
A bacteremia é uma complicação bastante grave da pneumonia, ocorre quando as bactérias alcançam o sangue, podendo se espalhar por todo o corpo, apresentando risco de vida. Bebês apresentam com frequencia esta quadro, quando a pneumonia não é tratada a tempo.
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quarta-feira, 16 de abril de 2008

RECOMENDAÇÕES/PREVENÇÃO


Não fume e não beba exageradamente;
Observe as instruções do fabricante para a manutenção do ar-condicionado em condições adequadas, limpado-o regularmente;
Não se exponha a mudanças bruscas de temperatura;
Procure atendimento médico para diagnóstico precoce de pneumonia, para diminuir a probabilidade de complicações.
Se tiver mais de 60 anos vacine-se contra a
gripe anualmente.
Está disponível também a vacina contra o pneumococo, o principal agente causador da pneumonia. Ela está indicada para pessoas com maior risco de adquirir a doença e de ter suas complicações: pessoas com doenças crônicas pulmonares, cardíacas, renais, diabéticas, residentes de asilos e pessoas com 60 anos ou mais;
Em pessoas acamadas e/ou com mais de 60 anos (que não realizam nenhuma atividade física) recomenda-se que se faça Tratamento Fisioterápico Preventivo (duas ou três sessões por semana), afim de manter uma boa condição pulmonar destes indivíduos.

TRATAMENTO

O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos em caso de origem bacteriana ou fúngica e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.
Os principais
antibióticos usados são as chamadas Quinolonas Respiratórias, dentre as quais podemos citar como exemplo a moxifloxacina, a gatifloxacina e a levofloxacina.

sexta-feira, 11 de abril de 2008


EPIDEMIOLOGIA

No Brasil, as pneumonias foram a causa básica de 17.220 mortes na faixa etária de 65 anos ou mais, durante o ano de 1996. De acordo com o Serviço de Vigilância Epidemiológica da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), a taxa de hospitalização por gripe e pneumonia em idosos foi de 12,5 por 1.000 habitantes. Os dados de hospitalização do Sistema Único de Saúde (SUS) demonstram que a pneumonia é a terceira causa de internações entre indivíduos com 65 anos de idade ou mais, representando 6,8% do total de internações hospitalares no SUS, com um custo médio unitário de R$ 194,09. Em 1997, 17,8% das Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) foram decorrentes de doenças respiratórias agudas e pneumonia em idosos, representando um custo de R$99,7 milhões.

SINAIS E SINTOMAS

Febre Alta;
Tosse ;
Dor no Tórax;
Alterações da Pressão Arterial;
Confusão Mental;
Mal-estar generalizado;
Falta de Ar;
Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada ou cor de tijolo, as vezes com rajas de sangue;
Toxemia; (Patol. Intoxicação resultante da ação de produtos bacterianos difundidos pela corrente circulatória).
Prostração.

FATORES DE RISCO

Idade Avançada/Idosos
Fumo: Provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos;
Álcool: Interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório;
Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias;
Constipações mal curadas;
Mudanças bruscas de temperatura;
Alergias Respiratórias e Pneumoconioses;
Internações de longa data;
Insuficiência Cardíaca;
Colonização da Orofaringe;
Aspiração (micro e macro);
Cirrose Hepática;
Deficiência Nutricional;
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).